Afinal, o que é fantástico? – Parte 05

Afinal, o que é fantástico? – Parte 05

E chegou o momento de falarmos de Ficção Científica.

Peraí, Lhaisa! Ficção Científica é fantasia?

É sim, oras.

Naves espaciais e sabres de luz são tão fantasia quanto navios voadores e varinhas mágicas. A única coisa que muda é a roupagem dada ao elemento fantástico. No mais, é um monte de coisas que vão além da realidade e podem ser chamadas de fantásticas.

Porém, como o assunto é abrangente, o melhor é dividir para facilitar (lembram da caixa com vários potes?). Então, toda a fantasia relacionada ao científico ganha uma classificação só dela: a Ficção Científica. Por ela não ser tão magia viajada, as pessoas tendem a vê-la como algo mais próxima de real, e algumas até são. Durante muitos anos, livros dessa área tentam nos dar um vislumbre do que seria o nosso mundo tecnológico mais adiante, e isso é tão fascinante quanto descobrirmos sobre o nosso passado ou sobre outras dimensões, não é? xD Fantasia é um mar de possibilidades infinitas, e dentro disso a ficção científica sempre se agarra em possibilidades que poderiam ser reais, constrói realidades a partir de uma base que está ao nosso alcance.

Mas, vamos lá para a explicação didática:

Ficção Científica é uma forma de ficção desenvolvida no século XIX, que lida principalmente com o impacto da ciência, tanto verdadeira como imaginada, sobre a sociedade ou os indivíduos. O termo é usado, de forma mais geral, para definir qualquer fantasia literária que inclua o fator ciência como componente essencial e, em um sentido ainda mais geral, para referenciar qualquer tipo de fantasia literária. Em inglês o termo ficção científica é às vezes abreviado para sci-fi ou SF. Em português, é abreviado para FC.

Este tipo de literatura pode consistir em uma cuidadosa e bem informada extrapolação sobre fatos e princípios científicos, ou abranger áreas profundamente rebuscadas, que contrariam definitivamente esses fatos e princípios. Em qualquer dos casos, o ser “de forma plausível baseado na ciência” é um requisito indispensável. Assim, obras precursoras deste gênero, como o romance gótico Frankenstein (1818), O Médico e o Monstro (1886) são considerados ficção científica, enquanto que Drácula (1897) não.

Há, evidentemente, muitos casos de obras que se situam na fronteira do gênero, usando a situação no espaço exterior ou tecnologia de aspecto futurista, apenas como decoração para narrativas de aventuras ou de romance, e outros temas dramáticos típicos; um bom exemplo é a série Star Wars (tira-se todo o aparato tecnológico e espacial, o que nos resta? Um faroeste no espaço! xD).

O verdadeiro início da ficção científica, contudo, dá-se no final do século XIX com os romances científicos de Júlio Verne, cuja ciência se situava ao nível da invenção, bem como as novelas, cientificamente orientadas, de crítica social de H. G. Wells.

Issac Asimov é um grande nome dentro do gênero, assim como os outros já citados aqui. Este em especial merece destaque por dar ênfase na sociedade, na sua forma de lidar com o impacto do científico em seu âmago.

Para quem não leu nenhum dos livros como eu (confesso que ainda não li todos livros, só informações sobre, mas é algo que vou resolver logo, logo… assim que meu plano de conseguir um vira-tempo der certo), os filmes servem para nos dar uma noção. Eu, robô é um bom exemplo 😀

Até o próximo post o/

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